Na saída do teatro
- Ai, eu sempre quis ser bailarina, você acha que eu daria uma boa bailarina?
Era uma pergunta constante que ele já tinha ouvido dúzias de vezes, sempre que ela se empolgava com alguma coisa, qualquer coisa. Quando saia de uma boa peça queria ser atriz, quando ia a um bom médico ou até mesmo um dentista, queria ser aquela especialidade, certa vez viu um documentário sobre pontes e de repente sempre tinha querido ser engenheira, e assim foi com detetive, professora, estilista, artista plástica, ambientalista, veterinária... e todas as tantas outras coisas que ele não se recorda e não se importa em recordar. Dessa vez, naturalmente, saiam de um espetáculo de dança.
- Não - negava ele pela primeira, enquanto ela se virava estarrecida - você até poderia ser bailarina, mas seria tão medíocre nisso quanto seria em qualquer outra coisa que escolhesse ser na vida.
Era uma pergunta constante que ele já tinha ouvido dúzias de vezes, sempre que ela se empolgava com alguma coisa, qualquer coisa. Quando saia de uma boa peça queria ser atriz, quando ia a um bom médico ou até mesmo um dentista, queria ser aquela especialidade, certa vez viu um documentário sobre pontes e de repente sempre tinha querido ser engenheira, e assim foi com detetive, professora, estilista, artista plástica, ambientalista, veterinária... e todas as tantas outras coisas que ele não se recorda e não se importa em recordar. Dessa vez, naturalmente, saiam de um espetáculo de dança.
- Não - negava ele pela primeira, enquanto ela se virava estarrecida - você até poderia ser bailarina, mas seria tão medíocre nisso quanto seria em qualquer outra coisa que escolhesse ser na vida.
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